sexta-feira, 5 de maio de 2017

O Marechal da Paz

Quem foi Marechal Rondon?


Cândido Mariano da Silva Rondon, o Marechal da Paz e Patrono das Comunicações, nasceu em 5 de maio de 1865, na cidade de Mimoso, estado de Mato Grosso, e faleceu em 19 de janeiro de 1958, no Rio de Janeiro.
Engenheiro, formado pela Escola Militar, na Praia Vermelha, Rondon foi professor de Matemática, Ciências Físicas e Naturais, além de ter sido um dos nossos primeiros e mais importantes indigenistas, etnólogos, antropólogos, geógrafos, cartógrafos, botânicos e ecologistas.
Durante 40 anos, percorreu, a pé, em lombos de mulas ou em frágeis canoas, cerca de 77 000km (quase duas voltas em torno da Terra), desbravando o sertão brasileiro. Nessas expedições, implantou o telégrafo, nosso primeiro sistema de telecomunicações, nas completamente isoladas regiões Centro-Oeste e Norte e, assim, conseguiu integrar dois “brasis” que não se falavam: o “Brasil do litoral” com o “Brasil do interior”. E as estações telegráficas que construiu no Pantanal e na Floresta Amazônica se tornaram importantes cidades.

Durante 40 anos, percorreu, a pé, em lombos de mulas ou em frágeis canoas, cerca de 77 000km (quase duas voltas em torno da Terra), desbravando o sertão brasileiro. Nessas expedições, implantou o telégrafo, nosso primeiro sistema de telecomunicações, nas completamente isoladas regiões Centro-Oeste e Norte e, assim, conseguiu integrar dois “brasis” que não se falavam: o “Brasil do litoral” com o “Brasil do interior”. E as estações telegráficas que construiu no Pantanal e na Floresta Amazônica se tornaram importantes cidades.
Rondon, em companhia de Theodore Roosevelt, ex-presidente norte-americano, e das comitivas brasileira e americana, durante a Expedição Roosevelt-Rondon (1913-1914), enfrentou todos os tipos de adversidades – fome, sede, calor escaldante, frio, doenças tropicais, animais selvagens, nuvens de mosquitos, formigas gigantes, insetos e animais peçonhentos, emboscadas de índios, naufrágios de canoas, mortes por afogamentos e até por assassinato – para explorar o enigmático rio da Dúvida, um rio que se sabia onde nascia, mas se desconhecia o seu curso e onde desaguava. E, ao final de tanto sacrifício, colocou no mapa do Brasil um importante rio, com cerca de 1 500 km de extensão, batizado de rio Roosevelt.
Entre 1927 e 1930, Rondon percorreu as nossas fronteiras de Norte a Sul, demarcando-as e estudando as condições de povoamento daquelas regiões isoladas da civilização.
Como verdadeiro predecessor das atuais missões de paz da ONU em regiões conflagradas, entre 1934 e 1938, ainda sob a Liga das Nações, Rondon, presidindo a Comissão Mista, com a assinatura do Pacto de Amizade e Cooperação, restabeleceu a paz entre Peru e Colômbia, que estavam em estado de beligerância pela posse da cidade de Letícia.
Porém, a causa por que Rondon mais se bateu foi a luta pelos direitos dos povos da floresta. Além de criar, em 1910, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), nas expedições que avançavam por territórios indígenas, ele alertava aos seus comandados que:
 “SOMENTE PELA PAZ E JAMAIS PELA GUERRA DEVEMOS PENETRAR PELOS SERTÕES!”
Em reconhecimento ao seu trabalho pacificador, Rondon foi, por duas vezes, indicado ao Prêmio Nobel da Paz, sendo uma delas pelo eminente físico Prof. Albert Einstein. O Congresso Internacional de História das Ciências (Lisboa, 1938) tornou Rondon o único homem a dar nome a um meridiano terrestre, o de número 52 se chama Meridiano Rondon. A Sociedade de Geografia de Nova York lhe concedeu o Prêmio Livingstone e gravou o seu nome em placa de ouro entre os cinco maiores exploradores do planeta, sendo Rondon o que mais se aventurou por terras tropicais. 

Mário César Cabral Marques
http://rondonmarechaldapaz.com/quem-foi-marechal-rondon/



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