O presente da aranha…
Diz a lenda que uma aranha fiava sua teia bem próximo à cama da avó (Nokomi), que todos os dias a observava. Dias depois o neto dela entrou no quarto, viu a aranha na teia, e resolveu matá-la com uma pedra, mas a avó não deixou. Mesmo tendo achado muito estranho, o garoto respeitou a vontade da avó. A idosa voltou a observar então o trabalho da aranha, enquanto o animal olhou para a velha mulher e disse: “Obrigada por salvar minha vida. Vou dar-lhe um presente por isso. Na próxima Lua nova vou fiar uma teia na sua janela. Quero que você observe com atenção e aprenda como tecer os fios, porque esta teia servirá para capturar todos os maus sonhos e energias ruins e um pequeno furo no centro vai deixar os sonhos bons passarem e chegarem até você”.
Quando a Lua chegou, a aranha começou a tecer a teia mágica, observada pela avó que não escondia tamanha felicidade pelo presente. De tempo em tempo a aranha dizia para a senhora aprender, até que exausta a avó adormeceu.
Ao surgirem os primeiros raios de sol no céu, a brisa trouxe penas de pombo, que ficaram presas a teia e um corvo que pousou ali também deixou uma longa pena pendurada.
Entre as malhas da teia, o Pai Sol sorria e a avó, feliz com tanta beleza, resolveu ensinar todos da tribo a fazerem os filtros de sonho e por décadas estes objetos vêm afastando pesadelos de muitas pessoas.
Os alunos do 6° ano "A" e 7°ano "A" nas aulas de Arte, professora Elenita Zambonim, aprenderam e confeccionaram essa instrumento indígena americano usado para as pessoas dormirem com tranquilidade. Aprendendo também o uso das medidas exatas, geometria, concentração em tear e a harmonia das cores.
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