No dia 09 de abril de 2011 , os alunos do 1º ano do C. E. M. São Sebastião apresentaram no Clube dos Idosos a Peça Teatral: A caneta e a enxada em comemoração aos 50 anos do Município de Fraiburgo e homenagem aos trabalhadores da roça.
A Música foi narrada pelos professores: Alexandre Almeida,Elenita Zambonim e Roseli Souza Gemo.
Coreografia: Professoras: Elenita e Roseli.
Baseado na música a Enxada e a Caneta, ela tem vários cantores, mas enfim relata a história de uma humilde enxada e de uma soberba caneta que só escrevia nas mãos dos mestres e de homens da posição.
Pois esta história é para relatar a dificuldade de vários trabalhadores da nossa cidade que por muitas vezes passaram por desgosto e humilhação, porque antes da caneta, a enxada que lhe deu sustento para ganhar estatus perante a sociedade.
Professoras: Elenita e Roseli.
A Caneta e a Enxada
Tonico e Tinoco
"Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão
Encontrou-se com uma enxada, fazendo a plantação.
A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação,
Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão.
E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão."
Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não
Você está suja de terra, de terra suja do chão
Sabe com quem está falando, veja sua posição
E não se esqueça à distância da nossa separação.
Eu sou a caneta soberba que escreve nos tabelião
Eu escrevo pros governos as leis da constituição
Escrevi em papel de linho, pros ricaços e barão
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição.
A enxada respondeu: que bateu vivo no chão,
Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de adão
Se não fosse o meu sustento não tinha instrução.
Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração
A tua alta nobreza não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não
É a palavra bonita que se chama.... educação!
Encontrou-se com uma enxada, fazendo a plantação.
A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação,
Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão.
E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão."
Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não
Você está suja de terra, de terra suja do chão
Sabe com quem está falando, veja sua posição
E não se esqueça à distância da nossa separação.
Eu sou a caneta soberba que escreve nos tabelião
Eu escrevo pros governos as leis da constituição
Escrevi em papel de linho, pros ricaços e barão
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição.
A enxada respondeu: que bateu vivo no chão,
Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de adão
Se não fosse o meu sustento não tinha instrução.
Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração
A tua alta nobreza não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não
É a palavra bonita que se chama.... educação!
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